A União Europeia sem dinheiro para a Ucrânia
Passar do congelamento ao confisco de activos de um estado soberano pode ter consequências devastadoras e gravosas para a economia da zona euro.
Passar do congelamento ao confisco de activos de um estado soberano pode ter consequências devastadoras e gravosas para a economia da zona euro.
Vladimir Putin alcançou o objectivo estratégico de dissociar a defesa europeia da intervenção militar norte-americana ambicionado pelos comunistas soviéticos.
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»
Por incúria, má-fé, incompetência ou irresponsabilidade institucional o estado português dá o flanco e é assim que se caminha para a desgraça em todas as guerras.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
A delegação de poderes numa autoridade supranacional, respondendo perante governos e parlamentos nacionais, além do Parlamento Europeu, é essencial para que faça sentido falar de autonomia militar de decisão e acção.
A Europa como maiúscula militar e política não existe. Só conta a articulação variável de interesses das coligações e poderes dominantes a cada ciclo eleitoral nos diversos países.
A memória inquina a política de negociações e para muitos ucranianos, desencantados outra vez com aliados que claudicam, alguns temores agigantam-se como um pesadelo.
Para muitos vizinhos da Ucrânia o retorno de refugiados será visto como uma forma de aliviar tensões políticas domésticas o que aumentará a pressão para levar Kiiv a aceitar cedências de vulto.
Muitos não terão, compreensivelmente, queda notória para a morte, mas grassa, de facto, uma guerra em grande escala na Europa.
Ataques a «alvos sensíveis» revelam percepções muito diferentes dos riscos de escalada do conflito por parte de ucranianos, aliados ocidentais e russos.
As trocas estão em curso no aeroporto de Ancara e na fronteira entre o exclave russo de Kaliningrad e a Polónia e envolvem 26 presos políticos, agentes secretos e detidos por delitos comuns.
Perto da votação final de uma nova lei de “agentes estrangeiros” ao estilo de Putin, a ex-república soviética entrou em rota de colisão com a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO.
Comunicado final do evento assinala o acordo sobre a necessidade de "indemnizações por prejuízos causados pela política colonialista" e "a reestruturação do sistema financeiro global".
Na véspera da segunda cimeira 17 chefes de estado e governo tinham confirmado a participação, em comparação com os 45 que se deslocaram à Rússia há quatro anos. A análise de João Carlos Barradas.
Censura e propaganda não conseguem esconder um sentimento de inquietação crescente bem visível nos inquéritos mensais do Centro Levada, de Moscovo, responsável por estudos sociológicos.