Putin, Trump e os outros
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
A delegação de poderes numa autoridade supranacional, respondendo perante governos e parlamentos nacionais, além do Parlamento Europeu, é essencial para que faça sentido falar de autonomia militar de decisão e acção.
A Europa como maiúscula militar e política não existe. Só conta a articulação variável de interesses das coligações e poderes dominantes a cada ciclo eleitoral nos diversos países.
A memória inquina a política de negociações e para muitos ucranianos, desencantados outra vez com aliados que claudicam, alguns temores agigantam-se como um pesadelo.
Para muitos vizinhos da Ucrânia o retorno de refugiados será visto como uma forma de aliviar tensões políticas domésticas o que aumentará a pressão para levar Kiiv a aceitar cedências de vulto.
Muitos não terão, compreensivelmente, queda notória para a morte, mas grassa, de facto, uma guerra em grande escala na Europa.
Ataques a «alvos sensíveis» revelam percepções muito diferentes dos riscos de escalada do conflito por parte de ucranianos, aliados ocidentais e russos.
As trocas estão em curso no aeroporto de Ancara e na fronteira entre o exclave russo de Kaliningrad e a Polónia e envolvem 26 presos políticos, agentes secretos e detidos por delitos comuns.
Perto da votação final de uma nova lei de “agentes estrangeiros” ao estilo de Putin, a ex-república soviética entrou em rota de colisão com a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO.
Comunicado final do evento assinala o acordo sobre a necessidade de "indemnizações por prejuízos causados pela política colonialista" e "a reestruturação do sistema financeiro global".
Na véspera da segunda cimeira 17 chefes de estado e governo tinham confirmado a participação, em comparação com os 45 que se deslocaram à Rússia há quatro anos. A análise de João Carlos Barradas.
Censura e propaganda não conseguem esconder um sentimento de inquietação crescente bem visível nos inquéritos mensais do Centro Levada, de Moscovo, responsável por estudos sociológicos.
Portugal apresenta o pior nível de transparência num conjunto de 40 países e a União Europeia. Não tendo a informação disponível num site com dados acerca do montante total de ajuda oficial, valor monetário por fonte e a identificação de valores por item.
É o distinguido com o Prémio Sakharov 2022. Mas as tensões provocadas pela guerra, religiosas, linguísticas, culturais, criam um risco para o futuro democrático.
A Ucrânia recorda este sábado, 26, a fome vivida durante o período soviético. Leia a análise de João Carlos Barradas.
Jornalista de investigação premiado, trabalhou na BBC, no jornal Observer, confrontou Trump, Putin e a Igreja da Cientologia. O britânico lançou o seu 13º livro sobre o “serial killer” do Kremlin.