O regresso dos reféns pôs fim à espera ansiosa de um país inteiro, centrada na praça em que as famílias se reuniam em Telavive, mas sentida em cada rua. Contudo, a alegria e o alívio vivem a par da enorme incerteza pelo futuro de uma paz instável e que já começou a dar sinais de quebra.
O luso-franco-israelita Ofer Kalderon foi libertado com Keith Siegel e Yarden Bibas, conhecido por ter sido levado com a sua mulher e os seus dois filhos, um deles na altura tinha apenas oito meses.
O exército israelita admite sem rebuços que o que se passou foi a "maior falha de inteligência e militar da história" do país, mesmo enquanto mostra os restos do erro.
Israel fez o anúncio do cessar-fogo depois de receber do Hamas os nomes dos três reféns que serão libertados hoje como parte do acordo.
Osama Hamdan sugeriu a Elon Musk uma visita ao enclave "longe da polícia de parcialidade e de dois pesos e duas medidas em relação ao problema do povo palestiniano e dos seus direitos legítimos".
O kibbutz com cerca de 750 pessoas a três quilómetros da Faixa de Gaza foi surpreendido pelo ataque do Hamas. "Mataram e cortaram algumas das cabeças, é algo terrível de se ver", contaram militares israelitas.
Os confrontos recentes já provocaram a morte a mais de duas mil pessoas e deixaram outros tantos milhares feridos. Milhares de civis morreram, incluindo crianças e mulheres.
