João Semedo Tavares, mais conhecido por Johnson, morreu hoje, aos 50 anos, devido a problemas de saúde, disse à Lusa fonte familiar.
O tribunal considerou que João Semedo atuou "com violência absolutamente desnecessária", causando lesões, ferimentos e fraturas aos formandos na prova "Red Man", sabendo que essa conduta era proibida.
O bloquista invocou a "tenacidade de João Semedo" para reforçar a necessidade de continuar a lutar pela despenalização da morte assistida.
Os "combatentes" do BE que morreram nos últimos dois anos foram alvo de uma homenagem na Convenção do partido. Homenagem a João Semedo foi a mais aplaudida.
O Bloco de Esquerda, a quem cabe a escolha do tema de abertura do primeiro debate quinzenal da nova sessão legislativa, prepara-se para levar para o debate as questões da saúde, mais exactamente a "urgência de uma nova Lei de Bases".
O antigo coordenador do BE e médico João Semedo morreu aos 67 anos depois de anos de uma batalha contra o cancro, tendo-se realizado o funeral esta terça-feira.
O funeral sairá quarta-feira, pelas 13:30, da Cooperativa em direcção ao cemitério do Prado do Repouso, no Porto.
Partido enviou condolências à família e ao Bloco de Esquerda.
O primeiro-ministro vai fazer-se representar no velório do ex-coordenador do BE pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, e na quarta-feira, no funeral, pela ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques.
Antigo líder do BE morreu esta terça-feira depois de anos de uma batalha contra o cancro.
Antigo líder do Bloco de Esquerda morreu hoje aos 67 anos
"Não tenho nada de que me arrependa no que foi importante. Segui sempre a minha intuição, nunca me senti a fazer o que não queria", afirmou em entrevista.
Além das "profundas divergências" que tinham, existiu sempre respeito mútuo e o antigo coordenador do Bloco foi "um bom amigo", afirma Isabel Galriça Neto.
Marcelo Rebelo de Sousa "lamenta a morte de João Semedo e envia à família as mais sentidas condolências".
Médico, activista pela morte assistida, foi funcionário comunista, esteve preso em Caxias (e o pai salvou-o de maiores problemas ao deitar fora os "Avante!" escondidos no quarto)
O "legado e o trabalho de João Semedo não deixou ninguém indiferente", aponta a deputada do BE.
