Cresceu com os avós, tratou a mãe com esquizofrenia, foi a Praga a meio de uma revolução, candidatou-se a líder do PS, sarou feridas internas, sobreviveu a um cancro, é maçon e recomenda. Diz que a alguns no PS faz falta saberem o que são questões de vida ou de morte. Não são as da política
Tem sido feito um apelo aos dadores para, antes de irem para férias, doarem sangue, porque "infelizmente os doentes" e os problemas de saúde "não fazem férias".
No ano passado, houve uma colheita de 60 corações, sendo que 58 foram transplantados nas quatro unidades de transplante cardíaco no país e dois em Espanha.
Durante sete anos, Gonçalo Figueiredo esperou por um transplante de rins, mas acabou por precisar também de um coração. Chegou a ter 12 quilos de quistos nos rins, e conta a sua história no Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação.
Trata-se de "uma situação invulgar para esta época do ano", salientou o Instituto Português do Sangue da Transplantação.
Em Portugal todos os cidadãos são considerados potenciais dadores de órgãos, à exceção daqueles que expressem oposição à dádiva no Registo Nacional de Não Dadores.
O que significa ajudar? Até onde estamos dispostos a ir para ajudar os outros e quem merece a nossa ajuda? As histórias de hoje ajudam-nos a refletir sobre os dilemas morais da solidariedade ou da falta dela.
Lei estabelece que todas as pessoas são dadoras de órgãos post-mortem, a não ser que formalizem a sua recusa - e não é irreversível.
"A evolução da pandemia de covid-19, nomeadamente o elevado número de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos", refere o instituto do sangue.
Em março, o instituto decidiu abrir três processos a profissionais por alegadas práticas discriminatórias na doação de sangue por homens homossexuais, tendo, no entanto, deixado a garantia de que o IPST "é um organismo inclusivo".
No Dia Nacional do Dador de Sangue, o Presidente da República alerta para a necessidade de dádivas regulares que permitam uma autossuficiência do país.
Em fevereiro foram realizadas 17.843 dádivas de sangue, mais 7,6% do que no mês homólogo, que foi o que registou o maior número de dádivas em todo o ano passado.
DGS publicou norma que atualiza os critérios de inclusão e exclusão de dadores de sangue, determinando que a triagem clínica "é feita de acordo com os princípios da não-discriminação".
A polémica surgiu na sequência do caso de um homem que denunciou ter sido discriminado quando tentou dar sangue.
Graça Freitas, reiterou o compromisso da instituição "com a igualdade, a não discriminação em toda e qualquer circunstância, e a ciência".
Pergunta endereçada à ministra da Saúde surge após denúncias feitas nas redes sociais e pela associação ILGA Portugal.
