
Presidente da República ouve hoje PSD, Chega e PS e tenciona indigitar primeiro-ministro
O PS será recebido às 15:00 no Palácio de Belém, o Chega às 16:00 e o PSD às 17:00, por ordem crescente de representação parlamentar.
O PS será recebido às 15:00 no Palácio de Belém, o Chega às 16:00 e o PSD às 17:00, por ordem crescente de representação parlamentar.
Questionado se tenciona receber José Luís Carneiro, candidato a secretário-geral do PS, o chefe de Estado respondeu: "Eu vou falar com a delegação que vier do PS, quem escolhe são eles".
O PSD venceu as eleições regionais, conseguindo de 23 deputados e falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS-PP, que obteve um assento na Assembleia Legislativa.
A cura da radicalização violenta pode estar afinal na velha sabedoria: menos conversa e mais trabalho.
Teria continuado no governo após a vitória de Ramalho Eanes nas presidenciais de dezembro de 1980? Ter-se-ia remetido ao exílio ou criado um novo partido? Ou poderia ter sido presidente da República no lugar de Mário Soares?
Sem maioria absoluta de nenhum dos blocos políticos, Macron terá de decidir quem nomear como primeiro-ministro, contando entre os candidatos com Mélenchon e Hollande. Certo é que a vitória da extrema-direita acabou por não acontecer e que a extrema-esquerda se fortaleceu no parlamento.
"Podemos ainda não estar no auge dos populismos", alerta especialista Joana Ricarte, que aponta ainda que os jovens se podem estar a afastar do centro devido ao fenómeno de "permacrisis".
PSD venceu as eleições antecipadas de domingo sem maioria e fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP.
Albuquerque anunciou um acordo com o CDS-PP para apoio parlamentar. Os dois partidos somam 21 deputados. O entendimento determina a indicação do líder dos democratas-cristãos na região, José Manuel Rodrigues, para presidente da Assembleia Legislativa, cargo que já desempenha desde 2019.
Ireneu Barreto considerou que a solução conjunta de PS e JPP "não tem qualquer hipótese de ter sucesso".
Barros Correia tomou posse em setembro do ano passado.
Líder da AD apresentará "ao Presidente da República a orgânica e composição do XXIV Governo Constitucional", lê-se na nota presidencial.
Após 10 de março, Marcelo terá que ouvir os partidos e indigitar o novo primeiro-ministro. A Assembleia da República tem que assumir funções para debater o programa de Governo.
Representante da República dos Açores, fará uma declaração aos jornalistas, no Solar da Madre de Deus, na ilha Terceira, por volta das 17 horas, onde deverá indigitar o próximo presidente do Governo Regional.
Houve acusações de traição, debates muito duros, até ataques pessoais, mas o PS nunca ostracizou aqueles que disputaram a liderança e ficaram pelo caminho.
Feijóo não conseguiu dissipar a nível nacional o espectro de um governo conservador com a extrema-direita poder vir a enveredar por políticas centralistas e retrógradas em matéria de direitos sociais. A análise de João Carlos Barradas.