
Covid-19: OMS adverte que estirpe EG.5 pode aumentar infeções e tornar-se dominante
Esta linhagem, resultante da sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 da variante Ómicron, apresenta "características que escapam aos anticorpos".
Esta linhagem, resultante da sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 da variante Ómicron, apresenta "características que escapam aos anticorpos".
Foram registados 25 casos no Chipre de uma alegada recombinação de variantes Delta e Ómicron, gerando preocupações sobre uma nova variante com o risco de mortalidade da primeira e a transmissibilidade da segunda. Especialistas descartam hipótese e apostam em "infeção simultânea" ou "erro de contaminação".
Casos da nova variante na África do Sul estão a subir a um ritmo mais alto dos registados com a Delta ou a variante original do vírus. Internamentos não subiram não subiram a um ritmo tão alto, mas é cedo para saber se a Ómicron belisca o efeito da vacina.
O primeiro-ministro disse que o Estado tem "feito o que lhe compete fazer" para que o Reino Unido recue na decisão de retirar Portugal da "lista verde" de viagens.
Comissão Europeia já propôs um novo plano de preparação de biodefesa. Laboratórios partilham dados em bases públicas.
Numa altura em que Portugal regista mais de 10 mil casos por dia e pode ter já ter 30 mil pessoas infetadas pela variante do Reino Unido no país, há uma nova ameaça. De onde surgiu? É mais contagiosa? A vacina funciona contra ela?
Numa altura em que as várias variantes se espalham por todo o mundo, definir um tipo de vírus como "do Reino Unido" ou "da África do Sul" já não é suficiente. Mas a OMS ainda não arranjou uma maneira de diferenciar variantes através do nome.
A estirpe da covid-19 que se abateu sobre a Europa é mais contagiosa do que aquela que originou a pandemia em Wuhan, na China, e é já a mais dominante e mais comum em todo o mundo. A mutação D614G apresenta mudanças no espigão do vírus, o que permite a infeção de mais células humanas.
A Nextstrain, projeto de mapeamento genético da Covid-19, anunciou que o novo surto em Pequim é muito semelhante a vírus já identificados em Portugal, Grécia e República Checa. Já foram confirmados 183 casos na capital chinesa.
Entre as mais de seis mil mutações observadas desde o início da pandemia, não foi encontrada nenhuma que tornasse o novo coronavírus mais letal ou contagioso.
Estudo identificou 198 mutações genéticas que sugerem que o vírus SARS-CoV-2 tenha saltado do seu hospedeiro para o ser humano entre os dias 6 de outubro e 11 de dezembro de 2019.