Segundo dia de greve da função pública com 75% de adesão na educação
Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social continua o protesto contra as propostas do pacote laboral apresentado pelo Governo.
Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social continua o protesto contra as propostas do pacote laboral apresentado pelo Governo.
"Se olharmos para a adesão, parece uma greve da função pública", disse o ministro da Presidência, acrescentando que a adesão tem sido pouca "em particular no setor privado e social".
Tiago Oliveira, líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, fala da falta de resposta às reivindicações dos trabalhadores da função pública.
Os trabalhadores da administração pública protestam contra o pacote laboral apresentado pelo Governo.
A greve, convocada pela Fesinap, e que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da administração pública sejam gerais ou especiais.
A greve convocada pela Fesinap, que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da Administração Pública sejam gerais ou especiais.
Na última reunião, o Governo tinha proposto um aumento do subsídio de refeição na função pública em 10 cêntimos ao ano a partir de 2027, tendo em vista atingir os 6,30 euros em 2029.
Executivo de Luís Montenegro reúne-se esta quarta-feira com as três federações sindicais
O atual acordo, assinado em novembro de 2024 com duas das estruturas sindicais da Função Pública (a Fesap e Frente Sindical), prevê aumentos de 2,15%, com um mínimo de 56,58 euros para o próximo ano.
Segundo a Frente Comum, a greve registou uma adesão de 80% em termos gerais, tendo atingido os 90% nos setores da saúde, educação, Segurança Social, finanças e justiça, "com centenas de serviços encerrados e muitas centenas de outros a laborar só com serviços mínimos".
O Governo entregou em 09 de outubro a proposta do Orçamento do Estado para 2026 na Assembleia da República, mantendo a previsão inicial de aumentos salariais para a função pública prevista no acordo plurianual assinado em novembro de 2024 com a Fesap e a Frente Sindical.
É a primeira reunião após o Governo ter entregue a proposta de Orçamento do Estado para 2026.
"Isto são crimes graves, crimes de idoneidade em relação ao exercício da função pública, mas tanto quanto sabemos, pelo menos a atentar naquilo que foi conhecido, muito desta situação tem sido arrastada pelo próprio primeiro-ministro", acusou o líder do Chega.
A reunião acontece após a entrega da proposta do Orçamento de Estado para 2026 (OE2026), que tem de ser feita na Assembleia da República até 10 de outubro.
A Frente Comum adiantou que o Governo propôs um aumento de 56,58 euros em 2026, 60,52 euros em 2027 e 2028, mantendo o que estava previsto no acordo assinado em 2024, e a extensão do acordo até 2029, com aumento também de 60,52 euros.
Pelo menos 10 dirigentes e militantes locais, ou os seus filhos e irmãos, entraram nos quadros da função pública através da autarquia liderada por Frederico Rosa.