Os pulmões de alguns doentes ficaram semelhantes aos dos portadores de fibrose quística.
Os dados indicam um total de 6.722 casos ativos, dos quais quatro pessoas estão em estado crítico.
Das 117 mortes registadas até agora, 84 estão na faixa etária acima dos 50 anos.
Os novos casos são relativos a pessoas com idades entre 6 e 83 anos, sendo 20 de sexo masculino e 15 feminino.
Os casos foram todos diagnosticados na província de Luanda e dizem respeito a onze cidadãos com idades entre os 15 e 56 anos.
Angola regista apenas 705 infetados mas dados estatísticos apontam para que uma em cada 25 pessoas tenham tido exposição ao SARS-CoV-2.
O Governo angolano tinha anunciado, na quarta-feira, que Portugal seria o próximo destino de repatriamento para os angolanos que querem regressar ao seu país, cujas fronteiras foram encerradas a 20 de março devido à pandemia de covid-19.
Em África, há 3.183 mortos confirmados, em mais de 103 mil infetados em 54 países.
Testes deverão começar a ser usados na próxima semana, depois de serem validados pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde.
Caso mais recente é relativo a uma cidadã angolana de 28 anos de idade, que regressou de Portugal no voo de 21 de março e ficou sob custódia da saúde, em quarentena instititucional num hotel.
Franco Mufinda desmentiu que exista atualmente qualquer caso confirmado em Angola, mas reconheceu que há "pressão" crescente junto das fronteiras.
Secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola negou ainda os rumores que apontavam para um caso de infeção pelo novo coronavírus numa petrolífera em Angola e alertou para os perigos da desinformação.
