
Venezuela libertou 102 presos políticos em uma semana
Os dados, segundo o FP, não incluem ainda as todas as pessoas que foram detidas e libertadas ou que estão a ser mantidas em detenção de curta duração (48 horas).
Os dados, segundo o FP, não incluem ainda as todas as pessoas que foram detidas e libertadas ou que estão a ser mantidas em detenção de curta duração (48 horas).
Além do luso-venezuelano Williams Dávila, encontram-se detidos outros três cidadãos portugueses com dupla nacionalidade.
Entre os 1.877 detidos por razões políticas na Venezuela existem três com dupla nacionalidade portuguesa, 12 são espanhóis, nove italianos, seis colombianos e um chileno, disse a Foro Penal.
Em relação a Maduro, proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, o ministro adiantou que o Peru o considera "como uma pessoa que deseja perpetuar-se no poder por via de uma ditadura"
Um dos detidos foi, em Caracas, o dirigente do partido Vontade Popular e coordenador do movimento opositor Com a Venezuela, Freddy Superlano.
Sentença foi conhecida após uma audiência de mais de 15 horas de duração, em que foram acusados dos crimes de traição, conspiração, rebelião, tráfico de armas de guerra, associação para cometer crimes e financiamento de terrorismo.
Juan Guaidó é reconhecido como Presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.
Maduro e Guaidó sempre procuraram controlar os militares. O presidente interino assegura que o golpe não tem retorno. Maduro acusa um grupo pequeno de tentar provocar a queda do regime. Os confrontos rebentaram nas ruas de Caracas.
Segundo a Foro Penal, "o dia com maior repressão foi 23 de janeiro", quando Juan Guaidó assumiu os poderes do executivo como presidente interino da Venezuela.
Os menores são um dos grupos em maior risco: passam fome, morrem de doenças curáveis e as instituições sociais dizem que são cada vez mais expostos ao tráfico sexual.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela relembrou a "catástrofe humanitária" nas ruas do país, tendo provocado já 35 mortes e mais de 800 detenções.
Contestação contra Nicolás Maduro e manifestações de apoio a Juan Guaidó levaram à detenção de pelo menos 200 pessoas nos últimos dois dias.
O governo venezuelano garante que Fernando Alban, detido na sede dos serviços secretos do país, atirou-se da janela do 10.º andar. Muitos cidadãos do país não acreditam e já saíram para a rua em protesto.
País da América Latina está mergulhada numa grave crise política, económica e social desde 2015.
A Assembleia Nacional da Venezuela pediu ao presidente que liberte 408 detidos, que os opositores consideram presos políticos.
Organização não-governamental estima que 419 pessoas estejam privados de liberdade no país. Famílias de portugueses reclamam apoio de autoridades nacionais