O amigo de longa data expressara «boa opinião sobre o que lhe prepararam para ver», concluindo Vergílio Ferreira pela amoral bem-aventuraça de quem se alcandora aos cumes em que «a História assimila todos os mortos possíveis e dorme o sono dos justos.»
Lisboa deixa uma vasta obra, desde mais de vinte títulos de ensaio e crítica literária, poesia, diário e memórias, tendo ainda organizado antologias de autores portugueses publicadas no Reino Unido.
Publica novo livro de poesia
Nesta seleção de novidades literárias, o crítico privilegia os ensaios e os relatos biográficos, mas destaca também o romance da israelita Zeruya Shalev, O Que Resta da Nossa Vida.
O ensaísta, Prémio Camões e Prémio Pessoa, morreu esta terça-feira aos 97 anos. Deixou uma vasta obra de "grande originalidade", e a imagem do homem que permitia "a única reflexão inteligente sobre a política nacional".
A história dos dois escritores que se corresponderam por carta extensivamente. Do nascimento em famílias de alta burguesia ao casamento com companheiros dedicados.
Dezenas de cartas, algumas apreendidas pela PIDE, outras perdidas, foram trocadas. Nelas falam sobre Portugal, de literatura, da ditadura, do 25 de Abril e criticam os colegas. Ambos nasceram há cem anos.
Fique com a crítica de Eduardo Pitta sobre "Acta Est Fabula: Epílogo", o livro de memórias de Eugénio Lisboa
Nada tem já encanto é um livro de poemas escolhidos de Rui Knopfli, poeta do século XX
A Imprensa Nacional Casa da Moeda anunciou esta segunda-feira, 19 de Setembro, a criação do prémio literário Eugénio Lisboa, o qual irá distinguir anualmente obras inéditas de escritores moçambicanos.
A eficácia da asserção está no quarto volume das memórias do escritor
