Com tanta mudança, oxalá os europeus acordem rapidamente do torpor da época estival porque a rentrée política em Bruxelas promete ser tão quente como o verão que agora termina.
À medida que o Parlamento Europeu se fragmenta politicamente e se move mais para a direita, qualquer candidato a presidente da Comissão terá mais dificuldade em ser eleito porque não pode prometer tudo a todos em troca de votos.
Em causa está o acordo feito em 2021 entre a Comissão Europeia e a Pfizer para a entrega de doses de vacinas contra a covid-19. Caso de suspostas interferências estava a ser investigado pelos tribunais belgas e passa para a jurisdição europeia.
Jornal italiano La Stampa avança que Bruxelas se vai centrar nas vacinas contra a covid-19 que usam a tecnologia de mRNA, como a da Pfizer e da Moderna. UE espera ainda uma justificação da Johnson & Johnson após o anúncio "completamente inesperado" de atraso na entrega de vacinas.
Segundo Constâncio, esta possibilidade 'encaixa' nas atuais regras orçamentais da UE, sob a cláusula de emergência do artigo 122.2 do Tratado da UE.
O deputado João Galamba considera que o vídeo publicado por Mário Centeno enquanto líder do Eurogrupo, no qual elogia o sucesso do programa de assistência financeira grego, é "lamentável" e "apaga o desastre" do memorando helénico.
O antigo porta-voz do Partido Socialista considera que o vídeo do Conselho Europeu nas redes sociais "apaga o desastre que foi o programa de ajustamento grego". Já Varoufakis apelidara a ideia de "propaganda norte-coreana".
Vídeo partilhado por presidente do Eurogrupo criticado por antigo ministro das finanças grego.
O antigo ministro das finanças grego diz que o vídeo em que Mário Centeno felicita a Grécia parece saído da "máquina de propaganda norte-coreana".
