
Mau tempo. Proteção Civil registou 713 ocorrências até às 23h
A maioria das ocorrências foram por inundações, tendo sido registadas 367, seguido de limpezas de via, quedas de árvore, movimentos de massa e quedas de estruturas.
A maioria das ocorrências foram por inundações, tendo sido registadas 367, seguido de limpezas de via, quedas de árvore, movimentos de massa e quedas de estruturas.
Edifícios como o Palácio Nacional da Pena ou a Quinta da Regaleira estarão encerrados até 19 de setembro. Apenas o Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecerão abertos.
Foi decarado a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de determinados espaços florestais, proibição da realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, e proibição de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria.
No total, pelas 13:00 estavam a combater os 42 incêndios que lavravam em Portugal continental cerca de 2.175 operacionais, mais de 655 meios terrestres e 22 meios aéreos.
"É expetável que aconteça também a possibilidade de fenómenos extremos de vento a sul do rio Tejo, com mais incidência no Baixo Alentejo e no Algarve", acrescentou responsável da Proteção Civil. Alerta válido por 24 horas.
"É muito importante que no caso de terem mesmo que se deslocar para a cidade, possam antes de o fazer avaliar a real situação", afirmou o autarca de Lisboa.
Podem ocorrer inundações, trovoadas e rajadas fortes de vento.
A maioria, 73, está relacionada com quedas de árvores, seguida de inundações (72), limpezas de via (25), quedas de estrutura (21), movimentos de massa (terra, sete) e um salvamento terrestre.
Comandante nacional da ANPC, André Fernandes, alertou, em conferência de imprensa, para a precipitação "pontualmente intensa" esperada em algumas zonas do País a partir da madrugada de hoje, que vai ter impacto nas bacias hidrográficas dos rios Vez, Cávado, Tejo, Zêzere, em particular no afluente do rio Nabão, "que podem entrar em cheia".
Quase todo o território está em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural. Distritos de Bragança, Vila Real e Braga sob aviso vermelho.
Apesar da decisão, o Governo nacional alerta que nos próximos dias Portugal vai registar um “aumento do vento” e a manutenção de temperatuas elevadas.
Os incêndios mais preocupantes são os de Ourém, no distrito de Santarém, de Pombal, no distrito de Leiria, e de Ribeira de Pena, em Vila Real, disse à Lusa o comandante operacional Rodrigo Bertelo.
Segundo o MAI, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes prevista na Lei de Base da Proteção Civil, termina às 23:59 de 15 de julho.
A ANEPC recorda que é proibido fazer queimadas extensivas sem autorização, e que nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo também é proibido fazer queima de amontoados sem autorização ou sem comunicação prévia.
Tempo seco e quente, com vento, e a probabilidade de que no território nacional possam ocorrer trovoadas, previstas para a tarde de hoje e durante amanhã, aumentam risco nos próximos dias.
O estado de alerta mais grave para Castelo Branco, Faro, Portalegre e Guarda mantém-se até ao final do dia de terça-feira.