
Ivo Rosa tem oito meses para terminar instrução do caso BES
O processo BES/GES conta com 30 arguidos (23 pessoas e sete empresas), num total de 361 crimes.
O processo BES/GES conta com 30 arguidos (23 pessoas e sete empresas), num total de 361 crimes.
"Vai dar tudo à mesma e ficar igual como está", lamentou um grupo de manifestantes no Campus de Justiça, em Lisboa.
O arranque das audições está marcado para as 14 horas, com a presença de quatro testemunhas.
A instrução do processo BES/GES tem agora como próxima data agendada o dia 26 de abril, às 14:00.
O juiz Ivo Rosa alegou motivos de saúde para não arrancar com a instrução do caso, cujo arguido principal é Ricardo Salgado. Próxima sessão será a 29 de março.
Durante vários anos, a ES Resources foi representada no processo do BES por um administrador que já não fazia parte dos órgãos sociais. Um erro do Ministério Público que levou ao arquivamento de 33 crimes
Empresa ES Resources diz ter sido acusada sem nunca ter sido constituída arguida ou notificada da acusação. Mas foi, em junho de 2020. Só que através de um administrador, Manuel Fernando Espírito Santo, que tinha renunciado aos cargos há quatro anos.
A decisão do juiz Francisco Henriques foi recebida com algumas reservas pelos advogados de defesa do antigo banqueiro, Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, que sugeriram a marcação de uma outra data, face à relevância das testemunhas agendadas para esse dia e o tempo associado às respetivas inquirições.
Corrida ao processo por arguidos, lesados e novos assistentes está a provocar o caos no MP. Ricardo Salgado e Morais Pires ficaram em silêncio nos últimos interrogatórios.
Em 2014, o BES foi contactado pelo "ingeniero" Domingos Macias como representante da empresa venezuelana PDVSA. Porém, tudo não terá passado de um embuste criado pelo antigo presidente do banco para manter os milhões do petróleo
Livro do jornalista António José Vilela revela os documentos e os segredos das investigações judiciais das operações Furacão, Monte Branco e Marquês. São 15 anos de histórias. Leia duas delas
Os jobs for the boys no GES, os Espírito Santo que queriam passar férias nas instalações da Comporta – sem pagar quase nada – e outros segredos da família
Riofeorte motivou perda de 59 milhões à data da resolução.
Ex-banqueiro alega segredo de justiça.
A dívida da Espírito Santo International à Rioforte, que arrastou esta holding para o colapso do GES, começou a aumentar por causa do aumento de capital do BES em 2012. "O accionista disse que era um apoio com carácter transitório e temporal", contou Gonçalo Cadete na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.
Comissão de inquérito ao BES quer mais informações sobre a ES Enterprise