
Corrupção no PSOE obriga Sánchez a pedir desculpa
O primeiro-ministro espanhol lamentou o caso de corrupção que envolveu um dos seus homens de confiança, mas diz que não vai convocar eleições antecipadas.
O primeiro-ministro espanhol lamentou o caso de corrupção que envolveu um dos seus homens de confiança, mas diz que não vai convocar eleições antecipadas.
As eleições foram espoletadas pela saída repentina da força política liderada por Geert Wilders de uma frágil coligação governamental, alegando desentendimentos sobre o tema da imigração.
O novo Governo Regional, para o período 2025-2029, decorre das eleições antecipadas de 23 de março, que o PSD venceu, e é composto por oito secretarias regionais, mais uma do que o anterior, tendo sido reconduzidos dois dos titulares, e inclui duas mulheres.
O Presidente do Chega defendeu ainda a formação de um Governo de direita mesmo que o Partido Socialista (PS) vença as eleições legislativas.
O líder do PSD nacional fez um paralelismo das regionais com as legislativas, lembrando que também na Madeira o Chega e ao PS fizeram cair o governo provocando eleições antecipadas.
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega.
O socialista culpou o primeiro-ministro pela necessidade de eleições antecipadas, afirmando que Montenegro devia ter prestado esclarecimentos quando lhe foram pedidos.
O antigo governante socialista sublinhou ainda que, na sua opinião, a crise tem dois responsáveis, embora com pesos distintos na sua gravidade.
A haver eleições antecipadas, elas serão uma espécie de referendo ao comportamento de Luís Montenegro.
Já a pensar em cenário de eleições antecipadas em maio, o primeiro-ministro garantiu que está pronto para iniciar a sua campanha política por todo o País.
Nas eleições antecipadas concorrem 12 partidos isolados e duas coligações. O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015.
Questionado se também não vê alternativa a eleições antecipadas, o líder do PS acusou Luís Montenegro de fugir "do apuramento da verdade, como o diabo foge da cruz".
O líder do PSD e chefe do Governo rejeitou deixar o país a viver "um ano ou um ano e meio de instabilidade quando pode resolver essa instabilidade em dois meses".
O primeiro-ministro admitiu esta quinta-feira que a moção de confiança apresentada pelo Governo deverá ser rejeitada na próxima terça-feira e apontou a eleições antecipadas.
"Se a moção de confiança for chumbada, imediatamente a seguir chamarei os partidos", diz o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa está a ouvir os partidos com representação no parlamento regional na sequência da aprovação de uma moção de censura ao executivo minoritário do PSD.