Na Broadway, nos EUA, os novos musicais somam investimentos milionários, mas saem de cena antes do tempo. Em Portugal, os encenadores reconhecem dificuldades financeiras. Os custos sobem, as receitas nem por isso.
O diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, notou que as candidaturas aumentaram 30%, pelo que considerou os atrasos naturais.
A abertura do festival multidisciplinar vai ficar a cargo da cantora, atriz, dançarina e coreógrafa britânico-ruandesa Dorothée Munyaneza.
"Ao dia de hoje, ainda não foram comunicados os resultados provisórios", lamenta a associação Plateia, que nota a "instabilidade e insegurança" provocada pelos atrasos.
A companhia, que teve de abandonar o Teatro da Politécnica há um ano, vai ter nova morada na Rua do Açúcar. Contrato será por 10 anos, prorrogável. Falta apenas formalizar.
O festival multidisciplinar lisboeta terá estreias absolutas, nacionais e primeiras apresentações na capital, de 18 a 28 de junho, com propostas que vão da dança à performance, teatro e instalação.
Canal de denúncias, um código de conduta e "uma alteração legislativa que possa definir todas as práticas de assédio enquanto crime" são as reivindicações das associações Plateia e MUTIM ao Governo.
De 15 de maio a 29 de junho, espaços como o Centro Português de Fotografia, a Reitoria da Universidade do Porto, a Estação de Metro de São Bento, o Maus Hábitos e o Museu Nacional Soares dos Reis vão expor o trabalho de 51 artistas nacionais e internacionais
Mais de 30 trabalhadores tinham em atraso os salários de dezembro e janeiro e os subsídios de férias. "Foi uma surpresa. Acreditamos que este valor seja do mês de dezembro", reage um porta-voz da Comissão de Trabalhadores.
A associação acusa do Governo de "interromper o ciclo de crescimento dos montantes atribuídos aos Apoios às Artes", o que o considera ser "um retrocesso".
A possibilidade da companhia ser dissolvida em 2025 é real. Os Artistas Unidos começaram esta terça-feira a desmontar tudo o que têm no Teatro da Politécnica, em Lisboa, de onde foram despejados.
O festival vai decorrer este ano de 15 a 30 de novembro em Lisboa e terá espetáculos como "A Noiva e o Boa Noite Cinderela", de Carolina Bianchi, e "Querida Laila", do palestiniano Basel Zaraa.
Apesar de terem reunido pontuação suficiente, 164 projetos de Música e Ópera não vão ser apoiados por falta de verbas. O "bolo" foi reforçado, mas mantêm-se queixas de subfinanciamento no setor.
A Direção-Geral das Artes vai apoiar 161 projetos de Criação e Edição com cerca de quatro milhões de euros. Houve 176 candidaturas que obteram a pontuação necessária mas não vão ser apoiadas.
Produtor e programador cultural, manager dos Heróis do Mar e dos Madredeus, foi membro ativo das Festas de Lisboa, Manobras de Maio e da Expo 98. Morreu aos 61 anos.
"É urgente, e tem de ser imediato, um reforço substancial das verbas destinadas a este programa de apoios" da DGArtes, reclamam os trabalhadores e associações de artistas.
