As bancadas do PCP e do PEV optaram pela abstenção no voto de pesar e os restantes grupos parlamentares (PS, PSD, CDS, BE) votaram a favor.
Líder dos centristas deslocou-se ao Mosteiro dos Jerónimos acompanhada pelo antigo presidente do CDS Adriano Moreira, para prestar homenagem ao fundador do partido que morreu na quinta-feira.
O Presidente da República voltou a recordar Diogo Freitas do Amaral como "um dos pais fundadores" da democracia portuguesa.
O chefe de Estado cancelou a sua ida a Roma no sábado para estar presente nas cerimónias fúnebres do fundador do CDS Freitas do Amaral.
Socialistas destacaram "o importante contributo para a consolidação do regime democrático em Portugal no período que se seguiu ao 25 de abril de 1974" do fundador do CDS.
Catarina Martins enviou as condolências à família e amigos pela morte do fundador do CDS.
"Tive a honra de contar com ele no meu Governo como ministro dos Negócios Estrangeiros e pude testemunhar as suas raras qualidades de inteligência e vasta cultura política", disse o antigo primeiro-ministro.
No Mosteiro dos Jerónimos, terá lugar uma missa em honra do fundador do CDS.
Antigo Presidente da República revelou-se "especialmente emocionado" com a morte do amigo de longa data, com quem "há cerca de duas semanas" se deveria ter encontrado num almoço de confraternização.
Anterior chefe de Estado lembra Freitas do Amaral como "ilustre académico" e "homem dedicado à causa pública, que desempenhou com grande dignidade e dedicação funções do maior relevo".
António Filipe transmitiu aos familiares de Freitas do Amaral "as sentidas condolências" em nome do partido.
No arranque do seu discurso perante uma plateia de empresários, em Vila Nova de Gaia, Rio disse ter acabado de receber "uma notícia triste".
Freitas do Amaral foi quase tudo na política portuguesa menos aquilo que mais ambicionou: chegar ao topo da hierarquia da nação.
