Bancos europeus enfrentam "perspetivas desafiadoras" devido à "situação económica incerta" vivida em muitos países, indica ainda a agência de rating.
O Novo Banco informa que o valor de venda da carteira ascendeu a 37 milhões de euros e explica que "a concretização da operação, nos termos acordados, deverá ter um impacto direto marginalmente positivo na demonstração de resultados e no capital" do banco.
O CEO da instituição traça como objetivo alienar até 1.200 milhões de euros em NPL (crédito malparado) até ao final do ano e admite que em vez de vender numa só operação o portefólio "Nata 3" sejam feitas várias vendas.
Entidade liderada por Mário Centeno considera que, sem o mecanismo que permite injeções de capital pelo Fundo de Resolução, o Novo Banco não cumpriria nem os rácios de capital nem a obrigação de reduzir ativos problemáticos (crédito malparado e imóveis).
Enquanto a banca continua a ser pressionada para reduzir o crédito malparado, os fundos que compram essas dívidas entregam a cobrança a empresas que agem sem regulação – e que podem telefonar aos devedores até 10 vezes por dia.
Uma carteira de imóveis que tinha um valor bruto contabilístico de 487,8 milhões de euros foi vendida por 159 milhões de euros.
Entidade financeira planeia vender, este ano, perto de quatro mil milhões de euros em crédito malparado e imóveis.
O Parlamento Europeu aprovou hoje novas regras para evitar o crédito malparado na União Europeia (UE), que passam por estabelecer que os bancos devem ter fundos suficientes para cobrir os riscos associados aos empréstimos concedidos.
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, declarou que a entidade vai avançar com os projetos "Nata 2" e "Viriato 2".
Os seis maiores bancos que operam em Portugal aceleraram a venda de crédito malparado em 2018, tendo vendido pelo menos 5.719 milhões de euros deste tipo de empréstimos, segundo contas feitas pela agência Lusa.
O banco continuou a apostar na venda de ativos tóxicos. Uma redução que deve abrandar este ano.
O 'rating' de Portugal continua com uma tendência estável, beneficiada por uma melhoria de indicadores macro-económicos, apesar de os níveis de dívida e crédito malparado ainda representarem um problema, afirmou hoje um analista da agência DBRS.
A vice-governadora do Banco de Portugal confia que a tendência de redução do crédito malparado entre os bancos portugueses vai continuar. Ainda assim, Elisa Ferreira alerta que os níveis de NPL (Non-Performing Loans) ainda são elevados.
O banco colocou à venda mais mil milhões de euros de crédito malparado para aproveitar o momento favorável do mercado.
É a maior operação de venda de malparado no país.
O Novo Banco assinou com a KKR e a Lx Investments Partners a alienação de crédito malparado avaliado em 2.150 milhões de euros. É a maior operação de venda de malparado no país.
