
Relação iliba Cláudia Simões e mantém condenação dos agentes da PSP
No total, a lesada irá receber uma indemnização global de 22.750, e os agentes acabaram condenados por ofensa à integridade física e abuso de poder.
No total, a lesada irá receber uma indemnização global de 22.750, e os agentes acabaram condenados por ofensa à integridade física e abuso de poder.
João Gouveia e Fernando Rodrigues, agentes da PSP, foram absolvidos de abuso de poder.
Carlos Canha, agente da PSP, foi absolvido das acusações de agressão na detenção de Cláudia, mas condenado por agredir Quintino Gomes e Ricardo Botelho, levados para a esquadra após o incidente.
As alegações vão continuar a 19 de junho. Agressão ocorreu em janeiro de 2020.
Cláudia Simões, que é arguida e assistente neste processo, prestou declarações durante quase duas horas e assegurou que mordeu o polícia porque receou pela vida.
Em causa está uma decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que deu provimento ao recurso do agente da PSP Carlos Canha, acusado de agredir Cláudia Simões a 19 de janeiro de 2020 numa paragem de autocarro, depois de um desentendimento motivado pelo facto de a filha de Cláudia Simões, não ter consigo o passe.
A juíza de instrução confirmou as acusações feitas pelo Ministério Público e decidiu favoravelmente ao arquivamento das queixas contra Cláudia Simões.
Depois de uma campanha de crowdfunding, o documentário Alcindo vai entrar em breve em pós-produção. Promete revisitar a noite do assassinato de Alcindo e relacioná-la com casos como o de Cláudia Simões ou Bruno Candé.
Cláudia Simões acusa agente da PSP de agressões numa paragem de autocarros na Amadora em janeiro deste ano. Advogada diz que processo “está a andar, mas devagar”.
Carlos Canhas mantem-se em serviço. Foi partilhado um vídeo nas redes sociais que desencadeou a polémica.
O partido questionou o Governo, "com caráter de urgência", sobre a "atitude inexplicável e atentatória do Estado de Direito" de destruição de imagens de videovigilância no caso das agressões a Cláudia Simões pela PSP.
Uma queixa proveniente da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial foi remetida ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, tendo dado origem a um inquérito.?
"Eu adoro estar aqui porque a minha gaguez desaparece, mas enquanto a minha gaguez não desaparecer na Assembleia da República não saio de lá também", disse em marcha de apoio a Cláudia Simões.
Cláudia Simões, de 42 anos e mãe de quatro filhos, conta que no passado domingo pensou que ia morrer sufocada na rua diante da filha de 8 anos, vítima de agressões policiais.
Cláudia Simões apresentou uma denúncia contra um polícia que a deteve no domingo, na Amadora.