Quando começam a surgir os primeiros cursos de Medicina privados, Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas, avisa que “a qualidade tem de ser a principal preocupação”. Defende condições iguais entre faculdades privadas e públicas e lembra que estas últimas lidam com “enormes desafios de financiamento”.
Fausto Pinto considerou um "mito" a falta de médicos em Portugal, identificando como principal problema "uma má gestão dos recursos humanos". E defendeu que a aposta deveria passar pelo reforço das atuais faculdades de medicina e pelo aumento da sua competitividade e capacidade de atração.
"Abrir três cursos de medicina significa que temos de ter professores contratados com qualificação própria", explicou Mariana Gaio Alves.
Em causa está a decisão de alguns centros hospitalares de proibir a entrada de estudantes de Medicina e o acesso a aulas práticas.
A Plataforma considerando que houve "pressão política" e que pode ficar ameaçada a qualidade da formação médica e os cuidados de saúde à população.
"Não podemos deixar de lamentar profundamente esta decisão, que entendemos não contribuir para o reforço do ensino médico e da prática médica em Portugal", diz Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.
O ministro insistiu que é necessário "trabalhar na criação de novos cursos e no aumento de vagas" em Medicina e que tem havido um "aumento do investimento em infraestruturas".
Despacho das regras para a fixação de vagas no Ensino Superior para o próximo ano letivo determina que as instituições podem aumentar o número de vagas nos cursos de Medicina, incluindo nas regiões de Lisboa e Porto.
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto o início de um estudo científico que tem como objetivo avaliar a morbilidade e a mortalidade entre os profissionais de saúde.
Fausto Pinto recorre ao exemplo da República Checa para explicar que a política checa de utilização obrigatória de máscara de proteção resultou em "metade dos casos e cerca de 40 mortos" provocados pelo novo coronavírus.
CEMP aconselha ainda as universidades a encerrarem "espaços normalmente utilizados pelos estudantes", como bibliotecas ou salas de estudo, devido à ameaça do coronavírus.
O ministro das Finanças argumentou que o País está "incomparavelmente melhor dotado do ponto de vista económico e financeiro" para enfrentar uma crise do que em 2008, nas finanças públicas e nas empresas e famílias.
A FE reagiu às declarações do ministro da Educação, que considera que o ano lectivo começará com "normalidade".
O ministro da Educação anuncia que tudo está preparado para que o ano lectivo comece com "normalidade e tranquilidade". Fenprof e CDS afirmam que dificilmente o ano escolar irá iniciar de forma pacífica.
O secretário-geral da Fenprof, Nário Nogueira, disse que "não basta abrir as portas das escolas, mas sim saber em que condições vão abrir".
