Ventura era candidato único à liderança. Foi agora eleito para um mandato de três anos, que pode ser prolongado, de acordo com os estatutos de 2019 que vigoram no partido.
Num partido personalista e que idolatra o líder, com a oposição ausente ou silenciada, ninguém criticou Ventura – nem quando encontraram a cópia.
"Quando o Chega foi fundado não era para ser um partido ditatorial, não era para ser um partido de um homem único", defende Carlos Natal.
O Presidente da República anunciou hoje que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.
"Vamos estar sob escrutínio máximo da comunicação social e do país e saibamos honrar o que os portugueses nos pedem", afirmou líder do partido. Congresso vai realizar-se entre 26 e 28 de novembro em Viseu.
Mas Ventura pode nem estar líder, apontam: foi eleito em diretas, estatutos exigiam congresso. O partido navega num limbo legal.
O "militante fundador" afirma que a pandemia é "a maior fraude da Humanidade", está em guerra aberta com a distrital do Algarve e foi condenado por crime de abuso de confiança fiscal.
... Azedo, Ferromau, Travanca, Borreicho, Calhau, Acabado, Sim Sim, Pertancho, Bogarim, Frasco, Natal e companhia (muita, a concorrência é forte) querem conquistar câmaras por esse País fora. Partem em desvantagem?
