
Como se fez a Rua Sésamo na Rússia
Assassinatos, ataques bombistas e rusgas policiais não deveriam estar associados ao famoso programa infantil. Mas foi o que aconteceu com o Ulitsa Sezam.
Assassinatos, ataques bombistas e rusgas policiais não deveriam estar associados ao famoso programa infantil. Mas foi o que aconteceu com o Ulitsa Sezam.
Jornalista de investigação premiado, trabalhou na BBC, no jornal Observer, confrontou Trump, Putin e a Igreja da Cientologia. O britânico lançou o seu 13º livro sobre o “serial killer” do Kremlin.
Cresceu órfão e aproveitou o colapso da URSS para enriquecer. Admitiu ter viciado leilões para comprar empresas ao estado russo e é próximo de Vladimir Putin.
Para Putin, o poder é indiviso e define-se pela imposição da nossa vontade a outrem, na versão leninista que herdou do sovietismo e de uma longa tradição autocrática. A língua russa é o povo russo e um só povo tem um só estado e um só líder – ele próprio.
O presidente russo foi montando as peças que lhe permitem hoje controlar, vigiar, prender, exilar ou ilegalizar o que quer e quem quer. Da polícia às leis, o aparelho de opressão tornou-se mais pesado nos últimos anos, e sobretudo meses. Até às eleições de setembro, "a repressão vai piorar", acredita José Milhazes.
As autoridades britânicas estão a investigar a morte de Nikolai Glushkov como homicídio.
Homicídio de exilado russo e crítico de Putin também será analisado. O caso de Sergei Skripal fica de fora.
Moscovo recusa ameaças até ter amostra do agente de nervos.
Nikolai Glushkov foi amigo próximo do oligarca Boris Berezovsky, um forte opositor do presidente russo cuja morte também levantou muitas dúvidas.
Sergei Skripal e a filha foram as últimas vítimas de um ataque com agente nervoso, o veneno preferido para eliminar traidores do antigo KGB, onde o presidente russo Vladimir Putin trabalhou.
Autoridades britânicas revelam dados da morte de oligarca russo.