A invasão e vandalização das três sedes do poder brasileiras levou à abertura de uma investigação sobre o caso e a acusações dirigidas a Bolsonaro. Agora, o Ministério Público recuperou um vídeo apagado do antigo presidente, publicado dois dias depois do ataque.
Nas redes sociais foi divulgada a informação de que uma idosa tinha morrido por não lhe ter sido prestada assistência. Mais tarde as autoridades avançaram de que se tratava de uma fotografia de um banco de imagens.
Presidente brasileiro admitiu-se como membro da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico do Brasil, apesar de ter defendido tratamentos para a covid-19 sem evidência científica.
Declarações surgem no dia em que foi divulgado que a Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da pandemia por Bolsonaro quer indiciá-lo de crimes contra a Humanidade, entre outros.
Investigação foi anunciada depois de a juíza do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia ter classificado como graves as declarações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral do país.
Procuradoria-Geral da República brasileira abriu investigação preliminar para apurar se existem indícios de que a ministra brasileira da família tentou intervir para que a menina de 10 anos violada pelo tio não abortasse.
A decisão do juiz Celso de Mello negou um pedido da defesa do chefe de Estado, que tinha solicitado que o depoimento fosse por escrito.
Ministério da Justiça negou-se a dar a informação ao Ministério Público. Secretaria de Operações Integradas monitorizou funcionários e professores.
Um juiz do Supremo Tribunal Federal brasileiro prorrogou por mais 30 dias um inquérito sobre a alegada interferência do presidente, Jair Bolsonaro, na Polícia Federal.
O MP brasileiro decidiu intimar o senador Flávio Bolsonaro para prestar depoimento numa investigação sobre fuga de informações na Polícia Federal, numa operação que envolve um seu ex-assessor.
A Polícia Federal pediu ainda ao Supremo mais 30 dias para concluir o inquérito que apura se o chefe de Estado tentou efetivamente interferir na instituição.
Pedidos de investigação foram provocados por uma denúncia do ex-ministro Sergio Moro, que declarou publicamente que o presidente demitiu o antigo chefe da Polícia Federal porque tinha interesse em ter alguém próximo comandando a força policial federal brasileira.
A análise foi realizada após o magistrado apresentar sintomas de covid-19 na sequência de uma intervenção cirúrgica, que realizou no último sábado.
"Acham que eu sou um rato para entregar o meu telemóvel nessas circunstâncias? Como é que eu vou entregar um telemóvel em que eu falo com líderes mundiais?", questiona o presidente brasileiro.
O advogado, que também trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi citado pelo empresário Paulo Marinho como uma das pessoas que receberam informações sigilosas sobre uma operação da polícia.
Flávio Bolsonaro terá sido avisado de uma operação policial na qual era alvo e que foi adiada para não prejudicar a campanha eleitoral do pai.
