
Caso EDP. Tribunal dá razão a Manuel Pinho que volta a ter acesso à reforma de 26 mil euros
Ex-ministro da Economia viu o Tribunal da Relação dar-lhe razão.
Ex-ministro da Economia viu o Tribunal da Relação dar-lhe razão.
Ex-ministro acusou procurador Carlos Casimiro de dizer que decisões de Ivo Rosa são resultado "do seu traumatismo em ser homossexual". Relação de Guimarães arquivou o processo mas testemunhas dizem que Pinho foi mal-educado com as autoridades.
Procuradores pediram, um dia antes do Natal, a excepcional complexidade do processo. Defesa do antigo ministro contestou e quer a ata da distribuição do processo ao juiz Carlos Alexandre.
Procuradores aceitam mudança da prisão domiciliária, mas viagem não deve ser feita pelo próprio arguido. E pediram ainda arresto de bens. Defesa critica investigação e juiz de instrução.
Segundo Sá Fernandes, "é inconstitucional" sujeitar o arguido a uma caução como alternativa à obrigação de permanência na habitação, já que esta "só pode ser aplicada quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as outras medidas de coação".
Ex-ministro, suspeito de corrupção e branqueamento de capitais no caso EDP, foi detido na terça-feira de manhã, após comparecer para interrogatório no DCIAP. Advogado revelou que Pinho não vai pagar a quantia e que fica em prisão domiciliária com vigilância eletrónica.
O antigo ministro da Economia foi detido após comparecer para interrogatório no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, em Lisboa.
Recurso pendente de um outro arguido do processo das rendas excessivas da EDP levou a que o ex-ministro de José Sócrates não fosse ouvido pelos procuradores.
Manuel Pinho desloca-se ao Ministério Público pela terceira e o seu advogado admite que "em nenhuma das vezes lhe fizeram perguntas" sobre as rendas da EDP.
O antigo ministro da Economia vai ser ouvido quatro meses depois de se ter recusado a responder a dezenas de perguntas de deputados sobre pagamentos do GES.
À semelhança do que ocorreu noutros inquéritos parlamentares, a comissão às rendas no sector eléctrico está suspensa até 10 de Dezembro. Manuel Pinho é das primeiras audições após recomeço dos trabalhos.
O advogado de Manuel Pinho pediu a saída dos procuradores do Ministério Público. Foi o motivo para não ter sido ouvido no DCIAP, explicou a PGR.
O advogado Ricardo Sá Fernandes adiantou que Manuel Pinho não é arguido sobre a investigação aos recebimentos do GES
O advogado Ricardo Sá Fernandes adiantou que Manuel Pinho não é arguido sobre a investigação aos recebimentos do GES.
Hoje, o ex-ministro da Economia deveria ter sido confrontado com as suspeitas de ter recebido cerca de um milhão de euros do "saco azul" do GES.
O ex-ministro da Economia Manuel Pinho vai ser interrogado no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).