De acordo com o sindicato, "a troca de impressões passou rapidamente para a possibilidade de haver contratação coletiva de emergência", bem como a "definição futura de condições de trabalho".

O número de trabalhadores visados por despedimentos coletivos entre janeiro e setembro deste ano já é superior em 50% do que em todo o ano de 2019.

O trabalhador com redução de horário no âmbito do novo apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade "tem direito a subsídio de Natal por inteiro".

A histórica cervejaria do Porto foi fundada a 29 de julho de 1972. Os funcionários organizaram-se e asseguraram a gestão diária do espaço.

O Governo tem anunciado um reforço da ACT, mas sindicalistas e trabalhadores dizem ser difícil sequer entrar em contacto com o organismo.

"Pedimos à dona que assumisse esse custo, o que foi recusado com o argumento de sermos nós, e não ela, quem está a gerar dinheiro", disse empregado.

Esclarecimento foi prestado à UGT por dois organismos do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os trabalhadores receberam a informação de que "há dois investidores interessados", mas o facto de os advogados da administração da cervejaria terem faltado a uma reunião gerou desconfiança nos funcionários.

SNPVAC diz que a base de Faro manter-se-à em funcionamento com 55 tripulantes de cabine, todos dos quadros da Ryanair e que "foram coagidos pela companhia aérea a assinar uma adenda ao seu contrato, em que abdicavam de subsídios e retroativos até novembro de 2018".

A Cervejaria Galiza está, desde há quatro anos, em dificuldades, com dívidas aos funcionários, ao fisco e à Segurança Social que ascendem aos dois milhões de euros.

Os 31 trabalhadores mantêm-se, desde o dia 11 de novembro, de dia e de noite, de forma alternada, nas instalações, depois de se terem apercebido da tentativa da retirada do equipamento pela proprietária do estabelecimento.