Sábado – Pense por si

Paulo teve de reaprender a andar, mas sobreviveu ao coronavírus

Não foram só os seus pulmões que deixaram de funcionar, os rins também entraram em falência. Esteve 18 dias na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Egas Moniz, oito dos quais sem consciência, a lutar pela vida. Perdeu 12 quilos, a voz e o ânimo. E demorou mais de um mês para os recuperar.

Não foram só os seus pulmões que deixaram de funcionar, os rins também entraram em falência. Esteve 18 dias na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Egas Moniz, oito dos quais sem consciência, a lutar pela vida. Perdeu 12 quilos, a voz e o ânimo. E demorou mais de um mês para os recuperar.

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Sentia-se impotente para tudo, até para um gesto tão simples como virar-se na cama. Tentava aguentar, mas, a meio da noite, as dores apertavam e tinha de mudar de posição. Aqueles dias foram, sobretudo, e também, um exercício de humildade. Além do corpo atrofiado, a medicação desarranjava os intestinos. De 2 em 2 horas, também tinha de chamar para lhe mudarem a fralda.

Texto Lucília Galha 
Fotografia Miguel Baltazar 
Vídeos Vítor Hugo Azevedo 
Edição Mariana Branco
Webdesign Edgar Lorga 
Produção multimédia Sandro Martins 

Sinais do tempo na Justiça

A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.