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O terror no coração da Europa

Nuno Tiago Pinto, enviado especial a Paris 18 de novembro de 2015 às 17:36

Eram centenas. Estavam na esplanada, no restaurante, no concerto, à porta do estádio. Foram assassinados. Em Paris. A SÁBADO esteve lá e conta-lhe todos os detalhes

Há muito que França se preparava para a possibilidade de um atentado terrorista. Os indícios eram vários. "Em 10 meses tivemos oCharlie Hebdocom os irmãos Kouachi, o supermercado judeu, com Amedy Coulibaly, o ataque a uma patrulha de militares em Nice, o ataque a um posto de polícia em Jouè-lès-Tours, o ataque a uma fábrica de produtos químicos por um homem que degolou o patrão, um sujeito que matou um automobilista e se feriu quando tentava atacar uma igreja cheia de fiéis em Villejuif, o atirador do [comboio] Thalys que foi neutralizado e dois ataques a salas de espectáculos impedidos a tempo", revelou à SÁBADO Serge Dumont, antigo responsável do contra-terrorismo da Polícia Judiciária francesa. "Sabíamos que não tinha acabado. Só não pensámos que poderia haver um conjunto de acções coordenadas e simultâneas."

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