Subsídio para vítimas de violência doméstica só chegou a oito mulheres
Licença foi criada em 2020 e dá dez dias a vítimas para poderem mudar de casa e reestruturar a vida familiar.
O apoio foi criado em 2020 e pode ser solicitado por vítimas de violência doméstica a quem tenha sido reconhecido o estatuto "pelas autoridades judiciárias ou órgãos de polícia criminal", mas, entre janeiro e setembro deste ano, apenas oito receberam o subsídio de dez dias para poderem mudar de casa e reestruturar a vida familiar.
AoJornal de Notícias, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) admite que possa haver vítimas em condições laborais precárias que não usufruem da licença com medo de represálias e defende que o valor atribuído, cujo mínimo diário é de 14,62 euros, é "manifestamente insuficiente", com uma pessoa com rendimento mínimo ou desempregada a receber apenas 146 euros. Até setembro, mais de 800 pessoas (789 mulheres e 15 homens) encontravam-se em situação de acolhimento.
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