"Se houver julgamento, eu vou", diz José Sócrates
José Sócrates explicou hoje em conferência de imprensa que o que o move a avançar com uma ação contra o Estado português é uma "violação do Estado de direito".
O antigo primeiro-ministro José Sócrates garantiu esta terça-feira que estará presente em tribunal se o julgamento do processo Operação Marquês começar na quinta-feira, advogando que "não tem pronúncia, nem tem acusação".
"Com certeza que comparecerei. Se houver julgamento, eu vou", disse José Sócrates, em conferência de imprensa, em Bruxelas, no âmbito de uma queixa apresentada contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH).
"Mas pode ser que não haja" julgamento, completou o antigo primeiro-ministro.
José Sócrates explicou que o que o move a avançar com uma ação contra o Estado português é uma "violação do Estado de direito".
Na ótica do antigo primeiro-ministro, o processo Operação Marquês, que está a arrastar-se há 14 anos, "é um julgamento por lapso de escrita".
"Não tem pronúncia, nem acusação", completou.
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