PCP considera "inaceitável" que tribunal queira impor funcionário ao partido
Um dia depois de ter sido noticiada a condenação, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, de os comunistas reintegrarem o funcionário, o PCP comentou a decisão.
O PCP considerou hoje "inaceitável que alguém queira impor", como quadro político, uma "qualquer pessoa que se oponha" ao partido, num comentário à decisão do Tribunal da Relação de reintegrar o funcionário Miguel Casanova.
Um dia depois de ter sido noticiada a condenação, pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), de os comunistas reintegrarem o funcionário, o PCP comentou a decisão em sete parágrafos e 2.224 carateres.
Questionado pela Lusa, o PCP afirmou que a decisão "em nada altera as razões" do partido, nem "a natureza eminentemente política do processo", embora nada esclareça sobre o que fará em seguida.
"É inaceitável que alguém queira impor ao PCP como quadro político a tempo inteiro uma qualquer pessoa que se oponha ao PCP ou esteja comprometida com outro projeto político, como decorreria da interpretação dos critérios que serviram de base a esta decisão", lê-se no texto.
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