Governo quer incluir professores, funcionários e editoras na prevenção do sexismo e racismo
O plano nacional vai desenvolver vários projetos, campanhas e formações para a desconstrução de estereótipos no sistema educativo.
No âmbito da nova Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação, conhecida como Portugal + Igual, que foi aprovada no final de junho deste ano, o Governo apresentou aos parceiros a sua proposta para uma educação e formação livre de estereótipos de género.
De acordo com o jornal Público, o plano desenvolvido pelo executivo, com vista à prevenção do sexismo e do racismo na educação, conta com ações de sensibilização e de formação às famílias, professores e diretores, pessoal não docente e editoras de manuais escolares.
As medidas no plano nacional incluem ainda projetos para a desconstrução de estereótipos no sistema educativo, campanhas para a dessegregação na formação profissional, divulgação de informação sobre o sexismo para pais, famílias e crianças, formações para diretores e equipas de coordenação educativa sobre a integração na gestão escolar.
No mês passado foi também divulgado o Guia Direito a Ser, nas Escolas publicado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e Direção Geral da Educação com "orientações para a prevenção e combate à discriminação e violência em razão da orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais em contexto escolar", para a formação dos professores, funcionários e diretores.
O período de execução deste plano vai dar continuidade ao que já aplicado entre 2018 e 2021, que alberga três planos: o de ação para a igualdade entre mulheres e homens; para a prevenção de combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica; e para o combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género e características sexuais.
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