Governo falha promessa de testes gratuitos devido a problema informático
Pelo menos 25 farmácias pediram para sair da lista de aderentes, por não ser possível fazer a faturação e vender o teste de forma gratuita.
Farmácias aderentes à comparticipação a 100% de testes rápidos de antigénio (TRAg) à Covid-19 não estão a conseguir fazer a faturação e a vender o teste de forma gratuita, avançou esta terça-feira o Expresso. Pelo menos 25 farmácias já pediram para sair da lista, outras vendem os testes sem cobrar dinheiro ao comprador, de acordo com o semanário. Em causa está um problema informático do Ministério da Saúde.
A 1 de julho, os testes rápidos passaram a ser comparticipados a 100%, uma medida para intensificar a sua utilização pela população e reforçar o controlo da pandemia de covid-19. Foi fixado o valor de dez euros como preço máximo para efeitos de comparticipação. A comparticipação é limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente e não se aplica aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.
A realização dos testes poderá ter lugar nas farmácias de oficina e laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas devidamente autorizadas pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS).
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