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Góis deixa de captar água do rio Ceira devido às cinzas dos incêndios

27 de dezembro de 2017 às 20:22

As enxurradas causadas pelo mau tempo, que levaram terra e cinzas dos incêndios para o rio Ceira, obrigaram a Câmara de Góis, no distrito de Coimbra, a deixar de captar água daquele curso e comprar água de fora

As enxurradas causadas pelo mau tempo, que levaram terra e cinzas dos incêndios para o rio Ceira, obrigaram a Câmara de Góis, no distrito de Coimbra, a deixar de captar água daquele curso e comprar água de fora.

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Foto: Paulo Novais/Lusa
Foto: Paulo Novais/Lusa
Foto: Paulo Novais/Lusa

"Hoje não foi possível beber água da nossa captação e tivemos de comprar água às Águas do Centro Litoral", disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Góis, Lurdes Castanheira, referindo que o rio Ceira, afluente do Mondego, deixou de "estar em condições para se recolher água".

A água daquele rio tornou-se escura, face à chuva que arrastou cinzas dos incêndios e terra das encostas, explanou.

"Se a situação ficar estável e não houver grande precipitação, será possível retomar a captação" na quinta-feira, avançou Lurdes Castanheira, que espera ter um inverno "muito complicado", na sequência dos incêndios que afectaram o concelho.

Além da captação da água ter sido suspensa, o município registou uma noite cheia de "constrangimentos", tendo procedido à "remoção de árvores e limpeza de estradas".

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