Secções
Entrar

Eleitor garante não ter votado apesar do nome aparecer "riscado" nos cadernos eleitorais

06 de outubro de 2019 às 16:53

Comissão Nacional de Eleições garante não ter conhecimento de mais situações idênticas à denunciada na freguesia de Campolide, em Lisboa.

Um eleitor de Campolide revelou que o seu nome apareceu com a indicação de já ter votado naseleições legislativasdeste domingo, apesar de tal não ter acontecido. Segundo oPúblico, Luís Ferreira de Almeida apresentou o seu cartão de eleitor na respetiva seção de voto em Campolide, Lisboa, mas foi avisado que já tinha votado.

O eleitor assegurou aos membros da mesa que não o tinha feito, mas ficou mesmo inibido de exercer o seu direito de voto pois nada mais há a fazer. De acordo com a mesma fonte, o cidadão apresentou um protestos, que tem que ser assinado pelo eleitor e pelo presidente da secção de voto. O caso será investigado após o ato eleitoral.

Ao Público, fonte da Comissão Nacional de Eleições garantiu que não teve, até ao momento, conhecimento de mais situações idênticas e avançou a possibilidade de ter havido um erro na leitura do nome do eleitor. Consequentemente, terá sido riscado o nome do cidadão errado.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novoGoverno.

Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições de hoje 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.

Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação - embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.

No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.

Em 2015, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 44,4%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela