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Depressão Diana começa a sentir-se nos Açores

26 de novembro de 2018 às 14:45

Os efeitos da depressão Diana deverão começar a sentir-se a partir da tarde no grupo ocidental dos Açores, que vai estar sob aviso vermelho.

Os efeitos da depressão Diana deverão começar a sentir-se a partir da tarde de hoje no grupo ocidental dos Açores, que vai estar sob aviso vermelho, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

"No grupo ocidental (Flores e Corvo), e a partir das 18h00 de segunda-feira [hoje], o vento será forte com rajadas até 130 quilómetros por hora e na terça-feira as ondas serão de sudoeste a passar a oeste com altura significativa entre nove a 12 metros, podendo atingir os 21 metros de altura máxima", refere um comunicado do IPMA divulgado hoje.

Face a estas previsões, o IPMA emitiu aviso vermelho para as Flores e Corvo referente a agitação marítima, que vai vigorar das 9h00 às 18h00 de terça-feira.

O aviso vermelho é o mais elevado dos avisos meteorológicos e representa uma situação meteorológica de risco extremo.

Para o grupo central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial), e a partir das 03:00 de terça-feira, o vento irá também intensificar com rajadas que poderão atingir os 120 quilómetros por hora e as ondas terão sete a nove metros de altura significativa, de sudoeste passando a oeste, prevê-se ainda precipitação por vezes forte na madrugada de quarta-feira, acrescenta o comunicado.

Para o grupo oriental (São Miguel e Santa Maria), prevê-se um aumento da agitação marítima com ondas que poderão ir até aos seis metros de altura significativa na madrugada de quarta-feira, assim como a ocorrência de precipitação por vezes forte.

A Capitania do Porto de Santa Cruz das Flores e a Capitania do Porto da Horta (Faial) emitiram um alerta para a forte possibilidade de agravamento do estado do tempo e do mar, recomendando à comunidade marítima a adopção imediata de medidas de precaução, verificando e reforçando a amarração, ou varando em lugar seguro as embarcações.

A população deve evitar as zonas costeiras, em especial as expostas à agitação marítima.

"Junto à orla marítima deverá manter-se uma atitude vigilante e ter sempre presente que, nestas condições extremas, o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras", alerta o comunicado da autoridade marítima.

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