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Covid-19: Algarve cria centro de rastreio da doença

20 de março de 2020 às 19:18

rastreio das pessoas com suspeita da doença irá funcionar numa tenda que está a ser montada junto ao estádio do Algarve, numa parceria com as autoridades de saúde, câmaras municipais, o hospital de Faro e a Universidade do Algarve.

A delegada regional de Saúde do Algarve anunciou, esta sexta-feira, que está a ser montado um centro de rastreio para a despistagem dacovid-19, junto ao Estádio Algarve, nos concelhos de Loulé e de Faro.

De acordo com Ana Cristina Guerreiro, o rastreio das pessoas com suspeita da doença irá funcionar numa tenda que está a ser montada junto ao complexo desportivo, numa parceria com as autoridades de saúde, câmaras municipais, o hospital de Faro e a Universidade do Algarve.

O anúncio foi feito esta tarde pela responsável da saúde pública na região do Algarve, durante uma conferência de imprensa na Administração Regional de Saúde, em Faro, para fazer o ponto de situação em relação à infeção pelo novo coronavírus no Algarve.

Por seu turno, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve e da Câmara de Olhão, António Pina, disse à agência Lusa que o centro "vai começar a funcionar no início da próxima semana, permitindo realizar rastreios para a despistagem da doença".

"O objetivo é aliviar a carga dos hospitais, evitando que as pessoas tenham de se dirigir às unidades de saúde, à semelhança do que está a ser feito noutras regiões do país", sublinhou o autarca.

De acordo com António Pina, as autarquias do Algarve admitem vir a criar "outros dois centros onde se possa fazer o rastreio e a referenciação de casos de covid-19, um em Portimão e outro mais a este do Algarve, em coordenação com as autoridades de saúde".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.

A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 264 mortes (9.134 casos).

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

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