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Bombeiro que agrediu mulher foi detido na Madeira

Lusa 27 de agosto de 2025 às 17:43

O suspeito de agredir a sua mulher será presente a primeiro interrogatório judicial na quinta-feira.

A PSP deteve um bombeiro suspeito de violência doméstica, na terça-feira, na Madeira, após um mandado de detenção emitido pelo Ministério Público, anunciou hoje aquela força policial. Fonte judicial adiantou à Lusa que o suspeito será presente a primeiro interrogatório judicial na quinta-feira.
PSP xxxx
Em comunicado, o Comando Regional da Madeira da PSP indica que o homem, de 35 anos, natural e residente em Machico, foi detido às 18:00 de terça-feira, na sequência da "emissão de um mandado de detenção fora de flagrante delito por parte do Departamento de Investigação e Ação Penal -- Ministério Público da Comarca da Madeira". Segundo a PSP, o homem foi identificado na madrugada de segunda-feira, após a polícia ter sido contactada pela vítima, de 34 anos, através do 112, e remeteu o caso para o Ministério Público. As imagens das agressões, que aconteceram na presença do filho da vítima e do agressor, de 9 anos, foram captadas por câmaras de videovigilância na casa da vítima e amplamente difundidas nas redes sociais. O detido, que é bombeiro em Machico, está detido, aguardando nos quartos de detenção da PSP a apresentação para primeiro interrogatório judicial. Segundo fonte do Tribunal da Comarca da Madeira, o primeiro interrogatório está marcado para as 14:00 de quinta-feira. Na segunda-feira, a secretária regional da Inclusão, Juventude e Trabalho, Paula Margarido, manifestou-se, em comunicado, "profundamente chocada" com as agressões e assegurou que estava a acompanhar o caso e a adotar "todas as diligências necessárias para garantir a proteção e o acompanhamento da vítima e do respetivo agregado familiar". Também o Comando dos Bombeiros Municipais de Machico, através de uma publicação emitida nas redes sociais, apresentou "a sua profunda consternação para com a notícia que circula nos meios de comunicação, envolvendo um elemento da corporação, e que entende ser um ato completamente reprovável". Os bombeiros dizem ser "totalmente contra qualquer tipo de violência" e esperam "que o caso seja tratado pelas devidas entidades responsáveis, apelando a que a justiça seja feita". "Os serviços jurídicos também já estão a tomar os devidos procedimentos", acrescentam na mesma publicação.
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