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Avião realiza voo de vigilância no Algarve devido a risco de fogo

08 de julho de 2018 às 08:30

Estes aviões possuem equipamentos que permitem a detecção de pontos quentes com recurso a imagem térmica, a sua localização e a consequente transmissão dos dados.

Um avião de reconhecimento, avaliação e coordenação aérea vai realizar este domingo um voo de vigilância no sul do país devido ao agravamento do risco de incêndio florestal no Algarve, disse à agência Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).

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Foto: Nuno Alfarrobinha/ Correio da Manhã
Foto: Rui Minderico
Foto: Ricardo Almeida / Correio da Manhã
Foto: Lusa
Foto: Lusa

Segundo o MAI, o voo que hoje se vai realizar terá especial incidência nas serras de Monchique e do Caldeirão.

"Tendo em conta o agravamento do risco de incêndio florestal no Algarve, nos próximos dias, a Autoridade Nacional de Protecção Civil vai reforçar as medidas de prevenção no sul do país através do envio de um avião de reconhecimento, avaliação e coordenação aérea", informou o MAI.

Com o nível IV de empenhamento operacional, que teve início no passado dia 1 de Julho, os aviões de reconhecimento, avaliação e coordenação aérea estão operacionais a partir dos centros de meios aéreos de Viseu e de Ponte de Sor.

Estes aviões, que permitem localizar novas ocorrências de incêndios rurais e identificar locais de possíveis reacendimentos e reactivações, possuem equipamentos que permitem a detecção de pontos quentes com recurso a imagem térmica, a sua localização e a consequente transmissão dos dados para apoio à decisão operacional.

De acordo com o MAI, as imagens térmicas podem ser registadas tanto em período diurno como nocturno.

Sempre que é detectado um foco de incêndio ou pontos quentes numa área ardida, com elevado potencial de reacendimento, é efectuado o registo de imagem, com georreferenciação do local, "garantindo-se a imediata análise da situação através da estrutura operacional" da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), refere o MAI na nota enviada à Lusa.

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita refere ainda que "a imediata comunicação rádio entre a aeronave e o Comando Nacional de Operações de Socorro, com indicação precisa da situação, da toponímia do local e coordenadas, permite a rápida e adequada activação de meios através dos comandos distritais de operações de socorro da ANPC".

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais conta também, na região do Algarve, com mais um helicóptero pesado Kamov a operar a partir de Loulé.

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