Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
04 de junho de 2015 às 08:00

A vida no reino do governador Carlos Costa

O maior erro de Carlos Costa foi a tolerância excessiva com o BES. Mas o pior veio a seguir: quando nos tentou convencer de que fez tudo o que pôde, que a maior responsabilidade era de outros, quando insistiu na sua imaculada perfeição enquanto regulador

Contrariando a expectativa de muitos e sujeitando-se a críticas de outros tantos, Passos Coelho convidou e Carlos Costa aceitou manter-se como governador do Banco de Portugal (BdP). Os homens que, para o bom e para o mau, são os rostos do desaparecimento do Banco Espírito Santo (BES) mantêm-se alinhados. É a saída mais conveniente para ambos, a solução que está obrigada a provar ser também a melhor para os portugueses – acima de tudo, as vítimas do BES. Não serão os únicos, mas são quem maior legitimidade tem para exigir a Coelho e Costa que sejam capazes de os libertar da maldição para onde foram empurrados, num processo sem inocentes, onde proliferam culpados, cúmplices e cobardes.

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