Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
27 de fevereiro de 2019 às 09:00

O Tinder, esse casamenteiro

Nos EUA em 2018, 1/3 dos casamentos já acontece entre pessoas que se conheceram na Internet - são mais de 600 mil casais. O Tinder, esse convite para a gloriosa devassidão, é a melhor agência matrimonial do século XXI

Conhecem-se hoje mais parceiros amorosos online do que - separadamente - através de amigos, do trabalho ou da família. Este juízo não é intuitivo, é resultado dos estudos disponíveis sobre o assunto. No Mashable, o weblog onde a frivolidade reina mas o know-how de social media não pode ser negligenciado, Chris Taylor fez um tonitruante ponto de situação: o namoro online deixou há muito de ser um jogo para se tornar um instrumento de mudança único na história da Humanidade. É fácil constatar, no grande quadro da cultura do Ocidente como na nossa pequena rede analógica de amigos e conhecidos, que o Tinder é uma eficientíssima máquina lubrificadora. Mas o retrato da diversão (e da diversidade) sexual, da precária satisfação erótica ou da solidão pós-coito apenas raspa a superfície das escolhas.

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