Nos EUA em 2018, 1/3 dos casamentos já acontece entre pessoas que se conheceram na Internet - são mais de 600 mil casais. O Tinder, esse convite para a gloriosa devassidão, é a melhor agência matrimonial do século XXI
Conhecem-se hoje mais parceiros amorosos online do que - separadamente - através de amigos, do trabalho ou da família. Este juízo não é intuitivo, é resultado dos estudos disponíveis sobre o assunto. No Mashable, o weblog onde a frivolidade reina mas o know-how de social media não pode ser negligenciado, Chris Taylor fez um tonitruante ponto de situação: o namoro online deixou há muito de ser um jogo para se tornar um instrumento de mudança único na história da Humanidade. É fácil constatar, no grande quadro da cultura do Ocidente como na nossa pequena rede analógica de amigos e conhecidos, que o Tinder é uma eficientíssima máquina lubrificadora. Mas o retrato da diversão (e da diversidade) sexual, da precária satisfação erótica ou da solidão pós-coito apenas raspa a superfície das escolhas.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso