Pedro Marta Santos enumera as condições necessárias para Portugal passar aos oitavos-de-final
Se ganharmos 79-0 ao Gana, se a Alemanha vencer os EUA por 128 golos de diferença, se o Paulo Bento não se demitir até 2035, se o Fernando Gomes não aceitar o convite para dirigente da UEFA, se o Humberto Coelho, o João Pinto, o Pauleta, o Hélio Loureiro e as empregadas de limpeza continuarem na federação até ao final do século, se o Pepe não pregar cabeçadas ao Asamoah Gyan, ao Kevin-Prince Boateng, ao Muntari, ao Ricardo Costa, aos apanha-bolas e aos postes da nossa baliza, se o Bruno Alves demorar um bocadinho menos de dez minutos a levantar-se para não colocar os adversários em jogo, se o Raul Meireles apagar as tatuagens "2014: Amor de Selecção" e "Até os Comemos" com acetona, se o tendão rotuliano do Cristiano Ronaldo não for beber caipirinhas para o Leblon, se os índices de suspeição lesional do Eduardo, do Ruben Amorim, do Vierinha e do Rafa não se tornarem frustracionais, se o doutor Henrique Jones passar o exame de Português da 4ª classe, se o calor e a humidade não conspirarem contra uma equipa técnica de génio e um grupo de jogadores de classe, se a seleção do Gana recusar às 16h55 a proposta de prémios de jogo, se o Eusébio voltar à Terra para jogar atrás do Eder, se o Passos Coelho despertar o neurónio, se o Tozé Seguro se transformar num líder nato, se os nossos credores forem uns porreiraços e nos perdoarem a dívida, se a Gisele Bundchen, a Rosario Dawson, a Christina Hendricks e a Karolina Kurkova aceitarem as propostas de adesão ao meu harém, se os portugueses criarem uma nave espacial movida a energia escura que ultrapasse a velocidade da luz e nos permita recuar no tempo para corrigirmos o peso do Miguel Veloso, a paragem cerebral do João Moutinho, o jeitão para jogar à bola do André Almeida, a mestria do Rui Patrício nos pontapés e nos cruzamentos e o instinto assassino do Hélder Postiga na grande área, se a fome no mundo acabar, o sol se mover mais depressa, a noite substituir o dia e D. Sebastião sair da reforma antecipada e aparecer de manhã numa praia de Fortaleza sob nevoeiro, passaremos à fase seguinte do Mundial. Está no papo.
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.