NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Uma das primeiras medidas do governo dos golpistas e depravados foi a abolição dos exames nacionais do 4º ano. Venho protestar contra esta indignidade, que fará recuar o País até ao Paleolítico
Uma das primeiras medidas do governo dos golpistas e depravados foi a abolição dos exames nacionais do 4º ano. Venho protestar contra esta indignidade, que fará recuar o País até ao Paleolítico (ia escrever "até à Revolução Industrial", mas aquilo já estava enxameado de agitadores e sindicalistas). A única forma de as criancinhas sobreviverem num mundo hipercompetitivo é aprenderem a levar nas trombas dos mercados desde os 9 anos. Um puto sem o stressda prova final e a angústia da avaliação é um incapaz lúmpen, um improdutivo. Um miúdo sem nervos de aço e folhas de cálculo não serve para nada. As sessões de treino para os exames permitiam aos fedelhos simular a adrenalina de uma negociação com os credores, ou de uma entrevista de emprego para a Goldman Sachs. Assim, com notas e aferições suavezinhas, a fazer de conta, os pirralhos nunca perceberão que não há alternativa à lei do mais forte. Pobres garotos! Já não basta terem deixado de brincar às Barbies (teremos desistido dos ideais de beleza?) e ao Jogo da Bolsa (isso sim, um útil laboratório do capitalismo). Agora, os esquerdalhos também lhes roubaram os vómitos, tão saudáveis, que antecedem os exames e a catrafiada de ansiolíticos para amenizar o embate, que tanto ajudavam às exportações da nossa indústria farmacêutica! Um lactente sem a experiência do mundo real é um menino, perdão, é um inútil.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.