O que Putin e Trump querem não é paz mas sim a rendição da Ucrânia
Nestes dias de peste já não digo nada, mas ainda tenho uma leve esperança de que o Prémio Nobel não vá para o traidor à Ucrânia e para o homem que incentiva Bibi, para fazer a sua Riviera no Médio Oriente, por cima de cadáveres “colaterais
Isto é tão obvio que vejo com ironia e espanto os malabarismos de comentadores televisivos que há meses eram todos pró-Ucrânia e agora são todos “realistas” e fazem o favor de também quererem a “paz” de Trump, ou seja, uma qualquer forma de rendição da Ucrânia. Já vi isto muitas vezes, quem tem força molda os de plasticina, que repetem a mesma lenga-lenga de Trump sobre o custo humano desta guerra que é preciso acabar “depressa”. Sim há enormes custos desta guerra, mas o valor destes custos são em primeiro lugar para os ucranianos, que convém nunca esquecer que são os “inocentes” face aos “culpados”. É uma linguagem a preto e branco? É. Há alturas em que é a única linguagem adequada sob pena de tornarmos iguais os invasores e os invadidos. Convém nunca esquecer que HOUVE UMA INVASÃO RUSSA DA UCRÂNIA, perpetrada por um criminoso de guerra que não pode ir a lado nenhum civilizado, que não tenha um ditador ou proto-ditador amigo, sem ser preso, que mata civis, tortura e rapta crianças para endoutrinação. E que não é a primeira vez que está a fazer isto, já o fez na Chechénia, na Geórgia, na Crimeia, sempre com o silêncio cúmplice “ocidental”
O que Putin e Trump querem não é paz mas sim a rendição da Ucrânia
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.