Sábado – Pense por si

José Pacheco Pereira
José Pacheco Pereira Professor
12 de dezembro de 2014 às 00:00

Como é que eu faria?

Negar tintim por tintim tudo aquilo de que me acusam seria a primeira coisa que faria, mesmo antes de denunciar o que me estava a acontecer como uma séria conspiração política, que teria toda a gravidade de per si

Penso que toda a gente, em particular, quem tem ou teve actividade política, pode imaginar o que é que faria se fosse preso. Claro que tudo muda, conforme se é inocente ou culpado. Mas vamos admitir que se é inocente – como Sócrates se reclama e tem direito a essa presunção, sem que isso seja qualquer favor ou condescendência – e se é preso. É uma hipótese forçada, mas mesmo assim tem sentido colocá-la, visto que a probabilidade de alguém ter um elevado perfil político e ser preso sem ter culpa, é maior do que para o comum inocente. Explico-me: a probabilidade de se suscitar ódios políticos fortes (e o reverso, grandes amores) pode levar a "cabalas", para usar a palavra em moda.

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