Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
19 de novembro de 2016 às 08:00

Teses sobre o populismo

Avança com respeito pela legalidade eleitoral, em vez de preferir a revolução pelas armas, ou a tomada dos palácios. Mas é inflamado, radical, inovador, e diz-se farto dos partidos tradicionais. Contesta as elites em nome das massas, e o poder dos grandes em nome do homem da rua. Já foi de “esquerda”, mas pode ser de “direita”. Apresentamos-vos o “populismo”

Quando não se sabe o que um partido ou movimento é, tendemos a dizê-lo "populista", um pouco como se chama "vírus" à doença que se desconhece. E "populismo" é geralmente um termo pejorativo, usado de fora. Os "populistas" não se assumem. Beppe Grillo (foto em baixo) é uma excepção, mas estamos no campo daopera buffa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.