Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
24 de março de 2014 às 14:14

Os tiques

Dependemos dos outros até nos tiques. Há bebés com tiques mas os tiques dos adultos são pequenos vícios adquiridos nas voltas da vidinha

Dependemos dos outros até nos tiques. Há bebés com tiques mas os tiques dos adultos são pequenos vícios adquiridos nas voltas da vidinha. Cada um de nós tem tiques faciais e gestuais que a maior parte das vezes vai buscar a alguém. Haverá maior possibilidade de união entre os povos e as classes sociais do que o tique? No tique não há divisões. Nada tem a ver com maneiras à mesa nem tratamentos por "man" ou por "você". Tique que é tique não se controla. A coisa de mexer o queixo de forma esquisita e de começar a enrolar um cabelinho solto com o indicador da mão esquerda acontece a qualquer um nas situações mais inesperadas e nos sítios mais diversos. Nos condomínios e nos bairros sociais. Numa reunião dos Verdes no Jardim da Estrela ou num encontro, com muitos cachimbos, dos senadores do PSD.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.