Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
24 de março de 2014 às 14:34

Já não há mestres

Há um filme no qual Hoffman entrou e que ainda rola na minha melómana cachimónia

Segui o percurso de Philip Seymour Hoffman com desordem e respeito. Existe 'Magnólia', sim, um filme que guardo, mais do que pela performance de galácticos actores, pela bíblica queda de sapos e pela canção final de Aimee Mann cantada a várias vozes. Há um filme no qual Hoffman entrou e que ainda rola na minha melómana cachimónia. Foi lembrado hoje pelo meu amigo Jorge: 'Almost Famous', história, como se lembram, de um rapaz de 15 anos que começa a fazer recensões para a Rolling Stone e acompanha uma banda da única forma possível para um rapaz de 15 anos: apaixonada, cega, sem distanciamento. Comoveu-me nessa personagem de crítico, inspirada em Lester Bangs, a sua vocação romântica, disponível para aconselhar o moço a manter a distância ética em relação à banda. Ficou-me o relacionamento mestre-discípulo retratado nessa ligação.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.