Sábado – Pense por si

João Pereira Coutinho
João Pereira Coutinho Politólogo, escritor
13 de janeiro de 2024 às 18:00

Sai da frente

Pedro Nuno Santos, que alguns apresentam por aí como uma brisa de modernidade, esteve a dormir na segunda metade do século XX – e, quando o acordaram, ele acreditou genuinamente que ainda estava na primeira metade.

UMA PESSOA OUVE O DISCURSO de Pedro Nuno Santos no encerramento do congresso do PS e pensa: os socialistas suecos acabaram com a planificação económica na década de 30 (do século passado); os socialistas alemães, em finais da década de 50; os trabalhistas ingleses tentaram no mesmo período (com Hugh Gaitskell), mas a coisa só aconteceu com Tony Blair, que enterrou a famosa cláusula IV da constituição do partido que defendia a propriedade colectiva dos meios de produção. Motivos?

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.