Com o ministro Leitão Amaro, a comunicação social passa a estar no centro das opções políticas deste Governo. Boas notícias.
O Governo que agora inicia funções arranca com boa onda ao seu redor. Os despedidos do primeiro-ministro foram bem escolhidos, em particular a inexistente ministra da Administração Interna e o incompreendido responsável pela Economia. Às boas saídas corresponde um conjunto de grandes aquisições, e também de ótimas ideias. A reforma do Estado, com o ex-líder da Fundação do Pingo Doce, Gonçalo Matias, a alteração da perspetiva sobre a administração interna, com a antiga provedora, Maria Lúcia Amaral, e o reforço do peso político da cultura, com a passagem para uma das estrelas em ascensão do PSD, a ministra Balseiro Lopes, compõem o conjunto de boas soluções. A juntar a tudo isto, Montenegro conseguiu manter os governantes claramente acima da média, como o da Educação, do Ambiente ou das Finanças, promover um secretário de Estado exemplar, como Abreu Amorim, e relançar o sonho do PRR, colocando o competente Castro Almeida aos comandos. E, assim, Luís Montenegro e o Governo conseguiram resgatar o estado de graça que não tiveram no passado. Ora, além destebouquet,é relevante acentuar outra mudança, que tem passado despercebida, mas que tem um enorme peso simbólico. Leitão Amaro, o ministro que representa, e continuará a representar, o coração e o cerne do projeto político de Luís Montenegro, passa a deter a tutela da comunicação social. Isto representa um reforço da aposta política nesta área, e isto só pode ser uma boa notícia.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.