Sábado – Pense por si

Ângela Marques
Ângela Marques Jornalista
28 de setembro de 2018 às 09:00

A morte de Lisboa

Subindo a rua, ouvi a resposta das colunas de uma pré-adolescente. O funk que ela cantava com sotaque fingido estava a pô-la no mundo real. Com uma letra sobre o ciúme, ela fazia do Campo Mártires da Pátria Rio de Janeiro e não pedia desculpa por mexer com os hemisférios.

Ele tinha escolhido o restaurante - central, com comida do mundo e preço para as nossas carteiras. Eu tinha escolhido ir de táxi - vintage, com cheiro a pinheiro ao quadrado, boa relação custo-benefício, mas sem aquele GPS artesanal que em tempos fazia de um taxista um Google Maps ao cubo. Chegaria atrasada ao nosso almoço - e, no entanto, bem a tempo.

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