Não conheço Adolfo Mesquita Nunes (AMN) de lado nenhum, excepto possivelmente de um almoço nos tempos heróicos da "blogosfera". Isso não me impede de considerar o secretário de Estado do Turismo talvez o único liberal num Governo de socialistas mal dissimulados. Em vez de se limitar a louvar as virtudes da iniciativa privada, AMN tem tentado tudo – é o que me garantem – para lhe remover da frente o obstáculo a que por eufemismo se chama Estado. Há dias, AMN deu uma entrevista à RTP2 onde, no meio de elogios circunstanciais (e infundados) aos últimos governos e às autarquias, voltou a insistir no papel das empresas e dos trabalhadores no crescimento do turismo em Portugal. A entrevista não parecia susceptível de polémicas. Porém, aqui não falta quem seja capaz de inventar uma.

Um autarca português

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